quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Capitulo 3 - A Viagem.


Nas noites que se passaram Susam não conseguia dormir, cada vez que fechava os olhos a conversa que teve com sua tia sempre tomava sua mente. Para detrair Josh, sempre que podia, inventava um passeio pelo castelo.
- Eu podia pedir para o Karkaroff deixar você ir para minha casa nesse natal né? - disse Josh quando estavam em direção ao lago – assim você não fica sozinha
- A Josh não sei se ele deixa, mas seria legal nunca fui na sua casa mesmo - respondeu ela com um largo sorriso no rosto - e eu não fico sozinha, os meninos sempre conversam comigo.
- Mas aposto que eles não são como eu – disse ele se exibindo.
- A é claro que não são como você, eles são mais legais. - respondeu ela rindo e dando um empurram em Josh.
Os dois riram e sentaram perto do lago, onde tinha uma árvore, já que o tempo em Durmstrag só tinha piorado. Josh não tinha gostado da conversa que Susam teve com sua tia, já que para ele o único motivo para Susam “matar” a saudade da mansão e de seus tios, era o colar.
Estava na hora do jantar quando eles foram para o castelo. Os alunos estavam empolgados com a chegada do natal, pois a maioria deles iram ver suas família, Susam era uma dos alunos que não iria viajar, então só estava empolgada porque finalmente teria duas semanas sem aulas.
- Não arrumei minhas malas ainda – disse Josh entrando no salão principal – você podia me em.....
- Nem vem Josh, Wick não tem nada a vê com a sua falta de responsabilidade.
- Mas não é falta de responsabilidade, é que eu não acho minhas coisas e ela....
- Até ela não acharia nada naquela zona que você chama de quarto, Wick não vai fazer sua malas e ponto final - ela deixou se amigo e se dirigiu a mesa da Haus Feuer.
Susam ficou calada o jantar inteiro, não parava pensar que a maioria dos alunos estava mais uma vez “livre” de Durmstrang e ela não. Josh ficava observando a amiga, mas não dizia nada. De repente Karkaroff se levanta.
- Espero que todos vocês tenham um ótimo natal! Para aqueles que vão para suas casas, eu desejo uma ótima viagem e espero que não se esqueçam de seus deveres escolares. Tenham uma boa noite e todos para suas devidas camas!
Todos se levantavam e foram para os seus dormitórios. Susam saiu mais rápida que pode e sem rodeios subiu para seu dormitório e foi direto para sua cama e logo adormeceu.
O dia começou com uma neve muito intensa, Susam estava toda desajeitada e babando em seu travesseiro quando Wick entrou no quarto toda desesperada.
- Minha Senhora. Minha Senhora! Igor Karkaroff está vindo minha Senhora. Deve ser uma inspeção. Wick nem serou o chão ainda. Wick é uma péssima elfo. Péssima. PÉSSIMA – Wick começou a bater sua cabeça no chão e logo depois queria se morder, Susam levantou correndo para tentar conter Wick.
- Wick para, você não é uma péssima elfo – disse ela tentando colocar a elfo de pé – Wick por favor pare! WICK QUER PARAR, PELAS BARBAS DE MERLIN!! - a elfo estava começando a sangrar por causa das próprias mordidas quando Karkaroff entrou no quarto.
- Bom dia Lestrange! Merlin o que aconteceu com sua elfo?
- Ela achou que o senhor vai olhar como está o meu quarto – respondeu ela tentando passar essência de Murtisco em Wick.
- É claro que não, desta vez não, estou aqui para pedir que você faça usas malas, pois dessa fez você vai ter as férias de natal – disse o diretor com meio sorriso.
- Você está me dizendo que... - disse ela com brilho nos olhos.
- Que você tem 20 minutos para arrumar a suas malas, trocar de roupa e pegar a carruagem que vai te levar até a casa dos teus tios – interrompeu ele se virando para porta – alias agora você só tem 19 minutos.
Foi só ele fechar a porta que a loucura começou. Susam pegou correndo qualquer roupa em seu armário, a única coisa que conseguiu enxergar foi uma roupa de trouxas que tinha. Colocou o mais rápido possível suas roupas e foi ajudar Wick arrumar o seu malão o mais rápido possível.
- Minha Senhora pode deixar, Wick termina aqui. Depois Wick leva para a mansão – disse a elfo tirando as roupas de sua mão – senão minha Senhora vai perder a carruagem.
- Então tá, é melhor eu ir mesmo. É... Bom você vai pra lá né? – a elfo abre um sorriso e balança a cabeça positivamente – então até mais a noite Wick.
Ela saiu do seu quarto e desceu correndo para a entrada do castelo, que ao chegar lá, encontrou Josh colocando suas coisas na carruagem.
- Oi Josh! – disse ela, que acabou dando um surto.
- Por Merlin Susi – respondeu ele ofegante – quer me matar é? O que você esta fazendo aqui? Tá frio meu, vai pra cama.
- É que Karkaroff deixou eu ir para a casa dos meus tios nessas férias, então eu to aqui esperando a carruagem! – disse ela com um grande sorriso no rosto.
- EU NÃO ACREDITO! POR QUE VOCÊ NÃO ME CONTOU ANTES?
- Ele só me contou hoje.
- Hm, mas você não precisa fica esperando outra carruagem, nós dois podemos ir juntos.
- Ah então vamos juntos – respondeu Susam.
- Mas cadê seu malão?
- Wick vai levar pra mim depois. Vamos?
Os dois entraram na carruagem, assim que Gavril terminou de arrumar as coisas de Josh.
- Tenham uma boa viagem! – desejou ele.
A carruagem decolou. A casa de Josh era um pouco mais perto do que a mansão dos Malfoy, então ele ia descer primeiro. Eles se divertiram muito pela viagem, comeram tudo o que tinha na carruagem e conversaram muito, mas não demorou muito para eu Josh cair no sono, então como Susam não tinha nada para fazer passou a mão no colar e fechou os olhos.
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Quinta-feira, dia 26 de dezembro de 1986.
Estava tudo branco lá fora, mas tinha parado de nevar. Susam estava em seu quanto, observando Draco a andar com seu novo cavalo, ele era mais bonito do que o seu antigo, era negro e galopava com uma elegância sem tamanho, principalmente na neve, onde se destacava pela cor. Ela o observava com tanta admiração, que nem piscava. Draco estava andando bem nele, Lúcio nem precisava chegar muito perto para segurar Draco se caísse, era um belo espetáculo, ela nunca tinha visto nada parecido com aquilo. Simplesmente memorável.
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Ela acordou. Josh não estava mais lá, ela olhou pela janela e viu que já estava de noite, levantou e se arrumou. Estava ansiosa, queria que chegasse logo, estava tanto tempo longe que nem mais se lembrava da entrada da mansão, olhou novamente pela janela. Ela estava sobrevoando um bosque “Deve ser o bosque perto da mansão” pensou, então sentiu que a carruagem perdeu velocidade e altura. Estava certa, ela finalmente tinha chego, só sentiu pena de não ter visto onde Josk morava, mas isso não importava agora, ela estava em casa, longe de Karkaroff, longe de Durmstang.
A carruagem aterrissou.
- Chegamos srta. Lestrange! – disse o homem que conduzia a carruagem – Tenha uma boa noite.
- Obrigada, pra você também!
Ela estava parada bem em frente do portão,finalmente estava em casa .

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Capitulo 2 - Pedido Inesperável.


   O tempo piorou na próximas 6 semanas, a escola parecia mais gelada do que nunca, o clima  deixava-a mais sinistra, os alunos não se atreviam a sair do seus dormitórios fora do horário de aula, Susam e Josh adoravam passear pelos corredores principalmente nessa época do ano onde os novatos não saiam nem por todos os galeões do mundo, mas Karkaroff sempre atrapalhava esses passeios.
  Senhor Willian e senhorita Lestrange, parem de passear pelos corredores e vão já para suas salas ou o casal ta querendo passa uma semana nesse tempo?  - disse Karkaroff aos brantos.
  Não senhor Karkaroff! - respondeu os dois.
  Esse Karkaroff não larga do pé em! - disse Josh quase caindo por causa o chão cheio de gelo.
– Quer fala mais baixo Josh ou ta pretendendo passa uns dias na solitária de novo? - respondeu ela ajudando o amigo a levantar.
  Ta ficando louca é! Qual é a nossa aula agora?
–  Artes das Trevas. Não sei por que o prof Alphelp não se aposenta.
  Eu sei o porque, ele quer “pegar” a professora de Feitiços.
   Josh quer cala essa boca, não tem nada rolando entre os dois. É isso que dá o Karkaroff contrata uma professora mais nova. - disse ela descendo as escadas que levava as masmorras do castelo.
   A sala de Artes das Trevas  ficava na maior cela das masmorras, que foi adaptada para dar aula, ela era mais escura e isolada, suas paredes eram feitas de blocos pedras com alguns quadros gigantes que representava cada Maldição Imperdoável e outras maldições, no centro ficavam duas fileiras com 10 carteiras cada, nos cantos os objetos mais sinistros da artes das trevas, um deles era conhecido como aliado, onde amaravam a vitima e usavam a Maldição Cruciatus que cada vez que usavam as cordas se comprimiam fazendo a vitima sentir mais dor, a mesa do professor ficava na parte mais alta da masmorra e atrás dela onde se via um janela grande e dourada, que por sinal era a única, ao lado havia uma porta que levava a sala do professor, a iluminação era feita por tochas que ficavam nas paredes e o chão era liso e sujo.
   Susam odiava as aulas de Artes das Trevas, pois o prof Alphelp as vezes usava os próprios alunos como cobaias, mas era matéria obrigatória em Durmstrang. Susam e Josh entram na sala, para sua sorte, Alphelp estava quase começando a aula. Alphelp era um velho de uns 85 anos, com a aparência bem séria, seus olhos eram azuis claros, seus cabelos eram brancos e ele tinha um pouco de barba, suas vestias eram bem cuidadas e tipas do século XIX, sempre usava cartola e usa fiel bengala, apesar de usar os alunos, Alphelp era um bom professor, mas era rígido.
   Vocês dois são pessoas de sorte, mais um minuto vocês iam levar detenção – disse ele e como um leve aceno com a varinha os livros já estavam nas mesas.
  Desculpa sr. Alphelp isso não vai acontecer de novo - disse Susam.
  Espero que sim srta. Lestrange! Agora abrem os livros na pagina 489, quero que prestem bem atenção porque será isso que vocês vão me apresentar depois das datas festivas!
   O livro era muito grosso, sua capa era de couro preto de dragão, seu título estava bem ao centro em dourado com os disseres : A Magnifica Artes das Treva. Susam deu uma risadinha de desgosto ao ler o título e logo foi procurar a pagina, o livro tinha muitas figuras esquisitas e dolorosas só de olhar, para sua felicidade a pagina 489 não demorou muito para achar.
“ Capitulo 157.
Inferius.
São criaturas magnificas e fáceis de ser manipuladas, são cadáveres de seres humanos que não podem agir e nem pensar por canta própria, pois isso são ótimos servos pra os bruxos, para reanima-los … “
    Susam parou a leitura.
–  Sr. Alphelp, o que nós teremos que fazer exatamente? - perguntou ela intrigada.
  Ora srta. Lestrange simples, vocês terão que criar um Inferius para apresentar na nossa primeira aula depois do Natal.
   Susam olhou para o sr. Alphelp e aos brantos disse:
– SIMPLES?? ISSO... ISSO É UM...
– Um O QUE srta. Lestrange? -  respondeu Alphelp indo em sua direção.
   Mais antes de Susam pudesse responder, a porta da sala se abriu,  era Gavril, o zelador de Durmstrang. Ele era um pouco robusto, tinha cabelos longos e ruivos, os olhos eram um de cada cor, o esquerdo era castanho e o direito era verde, suas roupas eram sempre sujas e uma das suas pernas era de madeira. Gavril era um tipo de homem que adorava por medo em alguns alunos, principalmente nos mais frágeis.
– Senhor Alphelp, Karkaroff quer ver a srta. Lestrange! - anunciou ele.
– Ótimo, eu já pretendia manda ela pra lá mesmo – agora Alphelp estava cara a cara com a Susam – espero que a senhorita aprenda que quem manda aqui não são os seus pais e sim nós.
  É graças a eles que eu tenho que aturar o senhor, professor Alphelp – disse ela com desdenho.
   Ela juntou seu material e foi em direção a porta que logo se fechou, Gavril a acompanhou até a sala do diretor, que ficava no segundo andar do castelo.
  Gavril, você sabe o que Karkaroff quer comigo? - perguntou ela assustada.
  Sinto muito Lestrange, mais eu não sei não, – ele abriu a porta para ela – Diretor a srta. Lestrange como o senhor pediu.
   A sala de Karkaroff era clara, havia apenas 4 pratilheiras de livros na parede e um quadro  enorme de sua família ficava perto de sua mesa, tinha também vários tipos de objetos em sua sala, mas Susam não sabia pra que serviam, havia também o painel dos horários de aulas de cada ano e as regras da escola, no chão liso tinha um lindo e grande tapete vermelho com o emblema da escola em preto e perto de sua mesa havia duas poltronas onde ele e uma mulher de cabelo castanho e loiro estavam sentados.
   Ah Susam entre, entre, tem uma visita pra você! - Karkaroff se levantou e foi em direção a porta – Vou deixar vocês duas a vontade, com licença.
   Ela não entendeu direito o que ele quis disser, mas logo depois que ele saiu Susam entendeu tudo.
  Tia Ciça... eu não acredito que você está aqui – ela correu e abraçou sua tia que não via a mais ou menos 6 anos – como você está? E tio Lucio ta bem? Ah tia eu tava com tanta saudade.
  Eu também minha querida – falou Narcisa abraçando Susam mais forte que podia – todos estão bem sim, mas falta você naquela casa, enfim, vim aqui porque eu queria ti fazer um pedido.
   As duas se acomodaram nas poltronas, mas Susam estava pensativa: que pedido era esse que Narcisa ia fazer?
   Pode fala tia! - disse ela com receio.
   Quero que você esqueça o Draco e com isso quero que você me devolva o colar que ele ti deu.
   O QUE? - disse ela levantando da poltrona – Que pedido maluco é esse Narcisa? Nunca, JAMAIS eu vou ti dar esse colar, é a única lembrança que eu tenh...
   É por isso que você tem que dar ele, isso é maluquice Susam, esse colar só trás problemas pra vocês.
   Você não entende tia, desde do dia que vocês me deixaram aqui ele é uma das únicas coisas que me deixam feliz ,só eu e o Draco que temos ele, esse colar é minha vida tia, minha vida.
   Não é Susam, NÃO É! Vocês são primos, PRIMOS. Eu fui contra desdo dia que Draco queria fazer esse colar, era loucura, isso sempre foi e sem será uma loucura.
  Sim somos primos,apenas primos, quando eramos pequenos nós dois tínhamos um ao outro, sempre ficávamos junto, sempre, e não é agora que eu vou joga toda minha infância no lixo.
   Apenas primos Susam? Tem certeza do que você ta falando? APENAS PRIMOS?
   Susam ficou quieta, não queria mentir pra sua tia, ela não sentia Draco como primo. Narcisa andava de um lado para outro, e assim foi por longos minutos.
   Eu preciso ir agora, mas quero que você pense querida. - disse Narcisa quebrando o silencio – conversei com Igor e ele me disse que você pode mandar e receber as minhas cartas, então logo nos falaremos de novo. Eu ti amo muito Susi, eu sempre vo quer o seu bem, então até mais querida – ela deu um beijo na testa da sobrinha e se dirigiu a porta.
   Susam olhou para janela com seus olhos cheios d'água e saiu da sala.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Capitulo 1 -Apenas lembranças



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Sexta-feira, dia 28 de julho de 1989...
Era um dia tipo de verão em Wiltshire, fazia em torno de 28° a 30° graus , o céu estava limpo, uma briza refrescante vinha do leste, para alegria de uma pequena garotinha de cabelos ondulados negros que se divertia nos jardins de uma luxuosa mansão, ela brincava com um punhado de folhas, onde sorria como elas viram pequenos pássaros. Mas ao fundo, vinha um garoto de cabelos loiros e pele pálida segurando um pequeno embrulho negro em suas finas mãos.
  -Susi! Susi!!!!
  -O que foi Draco?? - respondeu a garota, virando para traz assustada.
  -Tenho um presente pra você!! - disse Draco com enorme sorriso no rosto.
  -Mas nem é meu aniversario.
  -Bom, eu não ti dei presente de aniversario, então eu to ti dando agora ué.
  -Ah então me dá. - respondeu ela esticando os braços para Draco.
Ele deu o embrulho para Susam e se sentou ao lado dela e ficou observando-a. A pequena garotinha pegou o presente intrigada com o formato, parecia um pequeno embrulho para jóias e ficou observando por alguns segundos.
  -Você não vai abri? - perguntou Draco sem jeito.
  -É claro, mas o que é? - ela perguntou a ele olhando bem no fundo dos seus olhos.
  -É... bom você tem que abri né! - ele tentou fugir daqueles olhos castanhos de Susam.
Então ela abriu, no pequeno embrulho havia dois colares iguais , a correte era fina, feita de ouro e não possuía fecho, já o pingente era branco com alguns detalhes de ouro e lembrava um pequena concha do mar. Apesar de simples ela admirava a sua beleza e logo ia colocar no pescoço, mas não colocou.
  -O que isso faz Draco??
  -Bom, ele guada as lembranças felizes das duas pessoas que o possui, por isso um ficara comigo o outro com você! - Draco sorriu, pegou um e colocou em seu pescoço, depois pegou outro e colocou em Susam.
Ela ficou observando o colar sorrindo depois de longos minutos disse:
  -Então esses colores serão apenas de nós dois?
  -Sim só de nós dois. - Draco pegou a sua mão e olhou para o rosto angelical de Susam sorrindo – Acho que ele já tem uma lembrança.
  -É acho que sim. - respondeu Susam com um largo sorriso em seu rosto...
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Chovia lá fora e estava frio na torre, Susam estava sentada na janela com um longo cobertor, uma cerveja amanteigada na mão e uma pequena tigela com pedaços de chocolate dentro, alguns livros estavam abertos sobre a cama, Snit, seu pequeno ouriço, brincava com o seu pequeno cobertor em sua gaiola, havia várias fotos na parede e Wick, sua elfo domestica, pendurava algumas roupas limpas em seu armário. Fazia dias que Susam estava na janela de seu quarto, só saía da lá para ir ao banheiro e comer no salão principal da escola.
  -Por que não respondeu minhas duas ultimas cartas? - disse uma voz grossa vindo da porta que logo em seguida se fechou.
  -Não tinha saco e nem assunto pra responder – Susam agora se ajeitou e tirou os olhos da janela para olhar seu amigo, era Vitor Krum, fazia dois anos que Vitor não estudava mais em Durmstrang e por isso Susam nunca mais tinha visto o seu amigo, já que não podia sair e muito menos receber visitas – mas como você entrou aqui?
  -Aah foi fácil, entrei pela passagem da cozinha.
  -Hum... é mesmo tinha me esquecido dela, mas e ai como ta sua vida?
Ele pegou uma cerveja amanteigada que estava encima da mesinha de canto, sentou do lado de Susam e contou tudo que tinha acontecido nesses dois ultimos anos.
  -Caraleo!! Entom Voltmoord toh mesmo vivoo? – disse ela com alguns chocolates na boca.
  -Ahm... isso não é impressionante?!
  -Porra e como! É... você já viu o Josh? Não falo com ele a dias.
  -Vi sim e ele também me contou que a srta. Susam Lestrange não sai e não COME a dias.
  -Dedo duro! - disse ela entre os dentes – É claro que eu como, todos os dias por sinal, pergunta pra a Wick! - Susam abaixou a cabeça evitando olhar para Vitor e comeu mais chocolate.
  -Ta Susi eu vo fingi que acredito, mas a senhorita pode me disser agora por que tudo isso?
Susam engoliu o chocolate, tomou mais um gole da cerveja, respirou fundo e olhou para Vitor.
  -Sinto falta dele, ele era o meu melhor amigo e  agente sempre se falava, mas agora o nojento do Karkaroff não deixa ver os nossos familiares, só quem não tem ninguém em Azkaban que pode vê-los, e você só pode vê-los no natal. Agora porque meus pais estão presos eu não posso ver meus tios – com lágrimas nos olhos, Susam desviou o olhar para Snit, que estava confortavelmente dormindo em seu cobertor.
  -É eu sei que Karkaroff é um nojento, mas que eu saiba, da ultima vez que vocês se viram, vocês brigaram.
  -E ainda estamos brigados, ele é um imbecil, se acha o melhor de todos, vivi humilhando os  bruxos nascidos-trouxas, um mentiroso, nojento, irritante e também ele não tem amigos, ele tem capangas - ela juntou os joelhos e colocou a cabeça entre eles, agora as lagrimas já estavam escorrendo pelo seu rosto.
Vitor não disse nada, apenas se aproximou de sua amiga, acolheu em seus logos braços e acariciava seus longos cabelos, ele sabia que Susam não precisava de palavras e sim de consolo.
  -Você ainda o ama não é?!
  -E como Vitor, e como!