terça-feira, 22 de novembro de 2011

Capítulo 6 - Pai e filho.


A neve tinha parado de cair mas o branco ainda dominava a paisagem, Susam estava no jardim lendo um dos seus livros de poções que ganhou no natal. Draco estava na varanda do seu quanto observado-a com uma expressão de tristeza em seu rosto pálido, a ultima briga deixou marcas.
-Já fez as malas? - perguntou Lúcio entrando na varanda.
-Estão prontas há dias – respondeu ele sem desviar olhar.
O silencio tomou conta cor alguns minutos, Lúcio seguiu seu olhar, o vento brincava com os cabelos negros de Susam que tinha apenas uma linda fita vermelha combinando com seu casaco.
-Não vai me dizer o que realmente aconteceu com vocês dois? - perguntou Lúcio quebrando o silencio.
-Pra que? - disse ele dando ad costas para o que via – mamãe já te contou e me parece feliz com a situação.
-Ela não está feliz, pelo contrário, ela não queria que fosse assim .
-Se ela não quisesse isso então por que ela autorizou a vinda dela? Por que vocês não me contaram nada sobre o irmão da Pansy? Se não fosse o Krum ele podia – ele parou, não queria pensar no que poderia ter acontecido.
Os dois foram pra quarto, Lúcio se acomodou em uma poltrona do lado da cama já Draco ficou andando de um lado para outro.
-Você sabe que aquilo já foi resolvido, Oliver está em Azkaban e enquanto a sua mãe: ela te ama filho, quer seu bem.
-Meu bem? Ela queira essa briga, sempre quis!
-Draco – ele deu um leve suspiro – há coisas que você não pode entender e eu também acho que vocês dois deveriam parar de se iludir.
-Então o senhor também queria essa briga? E... eu não posso entender porque vocês não me contam mais nada.
-Eu não posso dizer Draco e pare de colocar palavras na minha boca, eu nunca disse que queria essa briga.
-Vocês estão adorando a situação e amando mais ainda que eu estou namorando a Pansy que é a melhor pessoa do mundo pra vocês, nunca pensaram no irmão idiota dela.
-Eu já disse que isso já está resolvido Draco – Lúcio aumentou seu tom de voz – eu pensei sim nesse assunto, isso foi uma das coisas mais sérias que já aconteceu nessa família.
-Coisa que todo mundo me escondeu – ele sentou na cama com as mãos na cabeça – pai, a ela é muito importante pra mim, ela é a minha...
-Vida! - ele olhou assustado para o pai – não olhe assim pra mim eu ti conheço, posso não ser um bom pai mas eu sei como você é, sei também o jeito que você olha pra ela.
Draco não queria contar nada pra o pai, mas também não queria mentir.
-Eu... eu não... eu não sei do que o senhor ta falando pai. Susam e eu somos apenas... apenas primos – a palavra “primos” saiu dolorosamente de sua boca.
-Assim como meus avôs – Lúcio se levantou – eu sei que eu estou sendo contra essa história, mas é que há fatores diferentes e são épocas também diferentes e...
-Não venha com essa conversa pai, eu sei que eu sinto e ninguém nuda isso.
Lúcio olhou bem em seus olhos e viu que o filho não mentiu.
-Então se você tem certeza do que sente não deixe que uma briga boba destrua isso, siga seu coração mas não deixe de agir com o cérebro – ele foi em direção a porta e saiu do quarto.
Draco se levantou e foi novamente para varanda, mas ela não estava mais lá. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ola pessoinhas!!
É o seguinte: vou demorar um pouco pra postar o próximo capitulo (contra a minha vontade), o motivo é que eu to sem tempo, estou no ultimo mês de aula e vou começar dois cursos, mas eles são rápidos! Eu não vou abandonar a fic, ideias eu tenho, um monte pra fala a verdade, mas é que eu to sem tempo mesmo.
Espero que vocês intendam...
Beijos :*




ps: qualquer coisa comentem nesse post ou vão nas redes sociais ;)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Capitulo 5 - A pior briga de todas.


Todos estavam conversando, menos Susam. Ela e Draco não paravam de trocar olhares e não demorou muito para que Lúcio percebesse:
   -Aconteceu alguma coisa meninos?
   -Eu estou bem pai – respondeu Draco.
   -Nada tio, estou um pouco cansada só isso! - respondeu ela tomando uma colherada de sopa.
   -Se você quiser pode ir dormir – disse ele
   -Ótimo! Vou dormir – ela se levantou tão depressa que quase derrubou a cadeira – Boa noite a todos – deu meia volta e foi em direção à porta.
   -Que garota estranha – disse Pancy.
Susam parou imediatamente, segurando a maçaneta da porta. Pensou em se virar e dar uma bela de uma resposta, mas apenas respirou fundo e seguiu em frente.
Ela andava pelo corredor mais rápido possível para que ninguém pudesse vê-la, algo impossível já que todos os corredores tinham quadros.
   -Alguma coisa aconteceu Srta. Susam – perguntou Ralf, que tinha acabado de sair da porta ao lado do seu quarto.
   -NÃO TI ENTERESSA – respondeu aos prantos.
Ela entrou em seu quarto, deitou em sua cama e começo a chorar. Wick estava arrumando sua penteadeira quando viu que Susam precisava de consolo.
  -A Senhora permite que Wick...
  -Pode subir Wick- disse ela. A elfo subiu na cama e começou a acariciar os seus cabelos até adormecer.
O tempo tinha piorado pela manhã, geava intensamente pela janela e seu quarto estava frio. Susam acordou, pegou seu casaco e desceu para tomar café, para sua felicidade só estava Draco na mesa.
   -Onde estão seus pais? - perguntou a Draco.
   -Foram para o Beco – respondeu ele observando-a.
   -E sua namoradinha onde...
   -Bom dia! - Pansy tinha acabado de entra na sala – como dormiu o meu fofinho?
Susam cuspiu o chá na mesa, quando ouviu meu fofinho. Draco olhou com cara de desgosto para Pansy.
   -Já disse para não me chamar assim – murmurou irritado.
   -Desculpa fofi... Draco – disse Pansy dando um beijo nele.
Susam não aguentou:
   -Então, como está do seu irmão Pansy? – perguntou – pelo que eu sei esta em Azkabam não é mesmo?
   -Cala a boca, sua menina entrometida você não tem nada haver com isso – disse Pansy levantando da cadeira.
   -Eu falo o que eu quiser dele, ele merece estar em Azkabam –  ela estava gostando da situação.
Pansy tirou sua varinha do bolso e ela se pôs de pé com a sua. Draco levantou imediatamente:
   -Pansy baixa isso agora – disse ele, mas ela manteve os pulsos firmes – Pansy baixa isso AGORA!
Ela abaixou. Susam olhou bem pra cara dela e saiu, Draco foi atrás dela e a puxou pelo braço na escada.
   -Que historia é essa de ficar falando da família da minha namorada – disse ele dando ênfase em minha.
   -Sabe por que ele está lá? Ele torturou Vitor quando estava em Durmstrang e não foi simplesmente um Cruciatus, foram vários. Aquele nojento é tudo que ele merece – respondeu.
   -Mesmo assim você não podia ter gritado com ela. Ela é minha namorada e quero que você a respeite – Pansy estava ouvindo tudo – e Vitor não tem nada haver com essa historinha.
   -Historinha? Historinha? Aquele idiota tentou me agarrar à força – agora ela estava indo pra cima de Draco – se não fosse Vitor eu não sei o que teria acontecido naquele dia e fode-se se ela é sua namorada eu não vou fazer nada para essa menina nojenta igual ao irmão.
   -Não fala assim da Pansy eu a am...
Ele parou por alguns segundos.
   -Você a ama não é? - Susam o encarava com lagrimas nos olhos.
   -Eu não ia... - disse ele baixinho.
   -Ótimo! Vocês dois se merecem – ela começou a descer – ah e tem uma coisa, já que você a ama acho que eu não vou mais precisar disso – ela pegou o colar, tirou do pescoço e jogou na escada.
Draco o pegou e olhou para ela, que já estava quase no fim da escada. Não queria ter dito aquilo, mesmo se fosse verdade, não queria. Ele apenas sentou e algumas lágrimas escorreram pelo seu rosto.
   -Draco – era Pansy – você me defendeu. Você me ama. Eu ti amo tanto – ela pegou e abraçou-o.
   -Me deixe em paz Pansy – disse ele desviado e subindo as escadas.