Todos
estavam conversando, menos Susam. Ela e Draco não paravam de trocar olhares e não
demorou muito para que Lúcio percebesse:
-Aconteceu alguma coisa meninos?
-Eu estou bem pai – respondeu Draco.
-Nada tio, estou um pouco cansada só isso! -
respondeu ela tomando uma colherada de sopa.
-Se você quiser pode ir dormir – disse ele
-Ótimo! Vou dormir – ela se levantou tão depressa que quase derrubou a cadeira – Boa noite a todos – deu meia volta e foi
em direção à porta.
-Que garota estranha – disse Pancy.
Susam
parou imediatamente, segurando a maçaneta da porta. Pensou em se virar e dar
uma bela de uma resposta, mas apenas respirou fundo e seguiu em frente.
Ela
andava pelo corredor mais rápido possível para que ninguém pudesse vê-la, algo
impossível já que todos os corredores tinham quadros.
-Alguma coisa aconteceu Srta. Susam –
perguntou Ralf, que tinha acabado de sair da porta ao lado do seu quarto.
-NÃO TI ENTERESSA – respondeu aos
prantos.
Ela
entrou em seu quarto, deitou em sua cama e começo a chorar. Wick estava
arrumando sua penteadeira quando viu que Susam precisava de consolo.
-A Senhora permite que Wick...
-Pode subir Wick- disse ela. A elfo subiu na
cama e começou a acariciar os seus cabelos até adormecer.
O
tempo tinha piorado pela manhã, geava intensamente pela janela e seu quarto
estava frio. Susam acordou, pegou seu casaco e desceu para tomar café, para sua
felicidade só estava Draco na mesa.
-Onde estão seus pais? - perguntou a Draco.
-Foram para o Beco – respondeu ele
observando-a.
-E sua namoradinha onde...
-Bom dia! - Pansy tinha acabado de entra na
sala – como dormiu o meu fofinho?
Susam
cuspiu o chá na mesa, quando ouviu meu fofinho. Draco olhou com cara de
desgosto para Pansy.
-Já disse para não me chamar assim –
murmurou irritado.
-Desculpa fofi... Draco – disse Pansy dando
um beijo nele.
Susam
não aguentou:
-Então, como está do seu irmão Pansy? –
perguntou – pelo que eu sei esta em Azkabam não é mesmo?
-Cala a boca, sua menina entrometida você não
tem nada haver com isso – disse Pansy levantando da cadeira.
-Eu falo o que eu quiser dele, ele merece estar
em Azkabam – ela estava gostando da situação.
Pansy
tirou sua varinha do bolso e ela se pôs de pé com a sua. Draco levantou
imediatamente:
-Pansy baixa isso agora – disse ele, mas ela
manteve os pulsos firmes – Pansy baixa isso AGORA!
Ela
abaixou. Susam olhou bem pra cara dela e saiu, Draco foi atrás dela e a puxou
pelo braço na escada.
-Que historia é essa de ficar falando da
família da minha namorada – disse ele dando ênfase em minha.
-Sabe por que ele está lá? Ele torturou
Vitor quando estava em Durmstrang e não foi simplesmente um Cruciatus, foram
vários. Aquele nojento é tudo que ele merece – respondeu.
-Mesmo assim você não podia ter gritado com
ela. Ela é minha namorada e quero que você a respeite – Pansy estava ouvindo
tudo – e Vitor não tem nada haver com essa historinha.
-Historinha? Historinha? Aquele
idiota tentou me agarrar à força – agora ela estava indo pra cima de Draco – se
não fosse Vitor eu não sei o que teria acontecido naquele dia e fode-se se ela
é sua namorada eu não vou fazer nada para essa menina nojenta igual ao irmão.
-Não fala assim da Pansy eu a am...
Ele
parou por alguns segundos.
-Você a ama não é? - Susam o encarava com
lagrimas nos olhos.
-Eu não ia... - disse ele baixinho.
-Ótimo! Vocês dois se merecem – ela começou
a descer – ah e tem uma coisa, já que você a ama acho que eu não vou mais
precisar disso – ela pegou o colar, tirou do pescoço e jogou na escada.
Draco
o pegou e olhou para ela, que já estava quase no fim da escada. Não queria ter
dito aquilo, mesmo se fosse verdade, não queria. Ele apenas sentou e algumas lágrimas
escorreram pelo seu rosto.
-Draco – era Pansy – você me defendeu. Você
me ama. Eu ti amo tanto – ela pegou e abraçou-o.
-Me deixe em paz Pansy – disse ele desviado
e subindo as escadas.
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